quinta-feira, 14 de julho de 2016

Cozinha Retroalimentar

Chegou um termo novo. Eu garanto uma coisa. Não tem um registro técnico formal do que se trata. Mas garanto outra coisa: vou definir hoje e será levado para todas as nações. 
Tinha um rapaz chama Clóvis muito comilão. As preferências dele sempre eram de produtos industrializados prontos. Sua escolha era determinada pela praticidade e o status de consumir um produto reconhecido mundialmente. Ele realmente não se importava com os benefícios e tão pouco com os malefícios. Seus critérios de escolha eram muito superficiais. Ele sempre se queixava de dores principalmente na cabeça e nas articulações. Era sedentário. Um nerd em atitude. Muito inteligente mas tinha uma dificuldade de concentrar-se no que fazia,pois, parecia que sua mente não parava de acelerar. Era uma fábrica de idéias.
Um certo dia ele foi convidado por uma amiga para participar de workshop de comida saudável crudívora. Como o facilitador também era seu amigo, ele foi prestigiar o trabalho dele...mas no fundo não tinha nenhum interesse em consumir "mato".
Num certo momento, Clóvis se sentiu tomado por uma série de informações a respeito das propriedades e funcionalidades daquele alimento cru. Comeu as preparações. Tiveram algumas que ele não gostou. Mas outras ele simpatizou muito. Saiu de lá com os melhores sabores. Houve uma mudança em seu comportamento. Ele percebeu que a saúde dele poderia estar comprometida com a quantidade de substâncias químicas que ele ingeria nos produtos de marca. Resolveu tomar uma atitude de começar a substituir certos alimentos. Mas não sabia como fazer de fato. Buscou orientação com outros cursos e participava de grupos de ajuda para passar pela transição. Não foi fácil; foi gradativa essa transformação. 
Ele percebeu que com essa mudança de hábitos alimentares, sua concentração melhorou (inclusive a questão do aceleramento cerebral), aquela dor de cabeça que tinha também melhorou. Percebeu que tinha mais vitalidade tomando bebidas vivas e tudo mais. O interessante que ele começou a compartilhar com outras pessoas sua mudança e os benefícios dessa nova alimentação. Teve a percepção que menos produtos industrializados era mais saúde e vitalidade. Essas informações e outras voltavam para ele e ele conseguia compor um ciclo de saúde. Passou a fazer atividade física. Começou a frequentar grupos religiosos.
Bem. Conseguiram perceber o que  é a Gastronomia Retroalimentar? É uma proposta pedagógica alimentar. Não é o fato apenas de preparar os alimentos. Vai além do físico. Entra em outras esferas humanas e espirituais. Essa modalidade conceitual leva as pessoas a compartilharem e a difundirem algo em prol da melhoria da saúde.
E ai? Qual alimento conseguiu provocar uma mudança na sua qualidade de vida?

Nenhum comentário:

Postar um comentário